António Guterres, Secretário-Geral da
ONU, convocou uma Cimeira da Educação Transformadora (Transforming Education
Summit – TES), que teve lugar em Nova Iorque, durante o mês de
setembro de 2022. Em causa estava o reconhecimento da importância da educação,
que “está na origem de todos os direitos humanos e do desenvolvimento
sustentável (17 ODS) e que o desígnio da Agenda 2030 é “não deixar ninguém para
trás”.
Aquando do encerramento da Cimeira, a
RBE lançou a iniciativa “Transformar a educação: Dá voz às tuas ideias!”, procurando levar os alunos a
refletirem sobre o futuro da educação.
Das três linhas
temáticas, as bibliotecas escolares (3º ciclo e secundário) do Agrupamento de
Escolas Francisco de Holanda escolheram a primeira: “Escolas inclusivas, equitativas, seguras e saudáveis”. Para preparar o debate, os alunos analisaram
os textos que poderão ser consultados em: https://blogue.rbe.mec.pt/onu-cimeira-transformando-a-educacao-2640707.
Seguiu-se o debate em
duas turmas do 7º ano e duas do secundário (10º LH4 e 11LH5). Compiladas e
enviadas as conclusões, ontem, dia 17, pelas 16h, fomos representadas pela Maria
Helena, do 11LH5. A sessão destinava-se apenas aos alunos, embora as professoras
bibliotecárias pudessem estar presentes. A mediar o debate esteve Dra. Liliana
Martins, da RBE, apoiada pela Dra. Filomena Pedroso.
No debate estiveram
presentes as escolas constantes no quadro abaixo:
Cada aluno foi dando as suas
opiniões, apresentando, ainda, sugestões que eles mesmos, com os colegas,
pudessem pôr em prática.
Das propostas abordadas,
salientaria a importância de mudar as metodologias de ensino, a aula invertida,
o convite de elementos da comunidade para partilha de testemunhos, a
importância de uma verdadeira inclusão quer para os alunos estrangeiros que
necessitam de mais horas de Português e tradutores para poderem acompanhar outras
aulas. Quanto aos alunos com multideficiência, estes deveriam estar integrados
nas turmas com acompanhamento de técnicos especializados. Os temas abordados em
cidadania foram amplamente elogiados para a formação do aluno.
Foi, realmente, muito
interessante, ouvir estes jovens e constatar que estão conscientes da
dificuldade de mudar a educação, enquanto as turmas tiverem 30 alunos, os
professores tiverem muitas turmas e não houver estabilidade profissional.
