segunda-feira, 29 de maio de 2023

6 Steps to Create a Cosy School Climate - Acrostic

 

 Standing together against bullying,

Taking a firm stance, united we bring
Empathy and kindness, the steps we take,
Promoting respect, a better climate we make.
Supporting one another is a safe space we create.

Teaching empathy starts from the core
Opening hearts, the compassion we explore.

Creating a culture that is inclusive and kind,
Reinforcing values that help us all find
Empowerment and courage to stand against bullying.
Against bullying, we all take a stand,
Together, united, we can create a change,
Empowering students, and their lives rearrange.

At school, a place to learn and grow,

Creating an environment where all can show
Openness, acceptance, and empathy,
Supporting each other, fostering harmony.
Yearning for a safe and caring community.

School climate matters, we take it seriously,
Committing to a nurturing atmosphere, sincerely.
Healing wounds caused by bullying's sting,
Overcoming its effects, together we bring, we
Open discussions, education, and empathy, we embrace.
Leading the way toward a bullying-free space.

Cultivating a climate of empathy and care,
Leading with kindness, creating an atmosphere where
Individuals feel safe, supported, and understood,
Making our school community strong and good.
Acting together, fostering respect and peace
Taking a stand against bullying, we release
Empathy and compassion, make things right.

                                                                                                                       Beatriz; Letícia; Helena

Sowing seeds of kindness, spreading joy and care,

Together we build a place where all hearts share,

Embracing diversity, creating a welcoming space,

Promoting inclusivity, with empathy we embrace,

Supporting one another, standing side by side,

 

Teaching and learning, with passion as our guide.

Open communication, fostering trust and respect,


Creating bonds that strengthen, never neglect,

Raising voices together, making sure all are heard,

Empowering students, letting their dreams be stirred,

Adapting to challenges, finding solutions anew,

Taking steps towards progress, in all that we do.

Ensuring that every student finds solace,


Aspiring to greatness, grow with grace.

 

Creating a positive atmosphere, where minds can grow,

Offering support and encouragement, helping each other glow,

Shaping character, nurturing values that unite,

Yearning for excellence, striving for what's right,

 

Supporting each other, we stand as one,

Cherishing diversity, our strength is never undone,

Harnessing the power of knowledge and skill,

Opening doors to endless possibilities, we fulfill,

Optimizing our learning climate with care,

Leading ourselves, never compare.

 

Cultivating a love for learning, keeping the spirit alive,

Leaving a legacy, a legacy of warmth and light,

Inviting all to join us, in our cozy school's bright

Motivating change, building a climate that's truly grand,

At our school, a haven, where friendships expand,

Transforming lives, with love as our foundation,

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Festival TNT - VEMO-NOS NA RUA!

 O festival TNT, organizado pelo Movimento Transformers em colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa - delegação de Guimarães levou os jovens que fizeram voluntariado ao longo do ano a conhecerem-se melhor, a conviverem e a divertirem-se! Os alunos assistiram a um show de talentos, viram e ouviram a joven Rita Rocha, que foi revelação do The Voice Kids 2021 e, durante a tarde, percorreram as ruas (Rua da Velocidade; Rua das Redes; Rua do Playground; Rua dos Street Sounds) participando em atividades muito diversas. Puderam, ainda, levar roupa e livros para trocar.



segunda-feira, 22 de maio de 2023

Escrita Criativa - "Just Say NO to Bullying & Make a Difference"

 Venci o Bullying


Olá, eu sou a Mariana, e fui vítima de bullying.

A minha história começa aos 14 anos, quando andava no 8º ano.

Tinha acabado de me mudar de escola, pois não me estava a conseguir integrar na outra e os meus pais achavam que o melhor a fazer seria mudar. As minhas notas não eram as melhores, digamos que não era a pessoa mais inteligente. Era desleixada e não me preocupava muito com a minha aparência, já tinha ouvido alguns comentários negativos, porém, eu ainda era muito nova para me importar e também não eram comentários muito agressivos.

Mas tudo mudou quando comecei a entrar na fase da adolescência, onde realmente os comentários começaram a influenciar a minha autoestima.

Tinha acabado de sair do 7º ano quando fui para a escola que me mudou por completo.

Na minha turma havia uma menina que começou a gozar comigo. No início, achava que era apenas uma brincadeira até começar a ser sistemático. Gozava com o facto de eu ter sobrancelhas grossas e por andar sempre com o cabelo desarrumado.

Quando começou a ser sistemático e me começou realmente a afetar, que foi na época da puberdade, onde qualquer comentário negativo nos toca, comecei a entrar num estado de profunda tristeza, pois não me conseguia defender, já que para além de ser uma contra muitos, tinha muita vergonha. Quando chegava a casa chorava sozinha no quarto e perguntava-me o que tinha feito de errado para merecer o que se estava a passar comigo. Mas houve um dia em que a minha avó, que me é muito querida até hoje, me deu uma lição que mudou a minha maneira de pensar. A frase de que me lembro, e que nunca mais me saiu da cabeça, e que foi responsável pela minha mudança foi: “Não deixes que o ruído da opinião alheia te impeça de escutar a tua voz interior”.

Passei o fim de semana inteiro a pensar sobre isso e decidi que não iria ligar mais para o que os outros diziam. E assim fiz!

No dia seguinte, fui para a escola e, logo na primeira aula, a menina veio ter comigo e, mais uma vez, disse que eu parecia uma bruxa com o cabelo como estava. Olhei para ela já farta daquela brincadeira toda e, sem dizer uma única palavra, passei por ela, ignorando-a. Ela ficou indignada e ainda mais irritada por eu não ter reagido e, então, sentou-se na mesa dela e começou a aula como se nada tivesse acontecido.

A partir desse dia, os insultos foram abrandando, não de uma vez só, porém, chegou a um momento que parou.

E foi então que percebi que as pessoas amadurecem quando todos falam mal de nós e simplesmente ignoramos, porque temos de entender que a opinião dos outros é um problema deles e não nosso.

Letícia Alves e Lara Barbosa


Imagem1: Venci o Bullying

Vítima de Bullying: para a vida

        Olá, eu sou a Joana Flor, tenho 15 anos e fui vítima de Bullying. Frequentava a escola José Martins 2,3 Básica Viana do Castelo. Sofri bullying porque, aos meus dois anos, eu já tinha a doença diagnosticada (a Obesidade).

Ao longo do meu percurso escolar e, por causa do peso, tinha dificuldades em me deslocar. Eu era “fora do padrão da sociedade”! Vivenciei maus-tratos dos colegas da escola que, por ser gordinha, me chamavam “baleia”, o que me fazia sentir muito mal. Para além disso, ninguém gostava de mim. Como sou extremamente tímida, estava sempre sozinha nos intervalos, nunca entrei no grupo das brincadeiras das minhas colegas. Quando estava a lanchar, vinham-me tirar o lanche, porque diziam que não precisava de comer que já estava gorda que chegasse.

Tudo isto fez com que começasse a perder cada vez mais a minha autoestima. Falei com os meus pais, que não estava bem com o meu corpo, eles levaram-me a um nutricionista, comecei a fazer dieta, mas não aguentei.

Os anos foram passando e, com apenas 16 anos, tinha 90kg. Fui internada e sujeita a tratamentos durante 2 anos. Aos 18 fiz uma operação, a lipoaspiração, e o meu sonho realizou-se.

Fiquei com 70kg.  A recuperação foi lenta, ganhei força de vontade e fiz a dieta.

Entrei no padrão da sociedade, mas continuo a ser acompanhada, pois não consigo superar o trauma vivido na escola! Hoje, tenho fobia social, mas espero, no futuro, poder ter uma vida “normal”.

                                                                                                                              Diana, Jorge, Afonso


Bullying por não ser português

José era um rapaz brasileiro, que, em 2016, veio do Brasil para Portugal, ficando a viver em Setúbal, Lisboa. Esse ano foi muito difícil para ele, pois por ser brasileiro, foi vítima de preconceito! Os colegas atiravam-lhe comida podre, chegando a ameaçá-lo de morte, apenas por ser brasileiro.

Face a esta situação, o José foi apresentar queixa aos professores e aos funcionários da escola, mas estes ignoraram as suas queixas.

Os pais queixaram-se ao diretor, mas nada mudou. Perante esta falta de atenção por parte dos professores e funcionários, José e a sua família viram-se obrigados a procurar outra cidade para morar. Os pais decidiram procurar uma cidade pequena, calma, onde o seu filho pudesse estudar e ser respeitado.

Hoje, José frequenta uma escola tranquila, que o aceita como igual, pois afinal, a única coisa que o diferencia é a sua nacionalidade.

                                                                                                                                Rafael


Victim of Bullying: let her be an Angel

She was the most precious human being I have ever met. Even though she was shorter, darker, and a bit overweight, she never let that stop her from being the most joyful person I have ever met.

Some people had a problem with her being different, so they bullied her. They hit her, spat on her, through all types of foods and drinks at her, pushed her into hard surfaces, knocked everything out of her hands; all the time, locked her in rooms around the school and they never even had a conversation with her.

One day she was walking home from school and realized they were following her. She started running towards her house, but they were faster than her. They hit her until she fell onto the sandy ground and started to kick her; until she started spitting out blood.

After 3 years of being bullied by these people, she decided to speak up and ask for help after being in the hospital for 2 months, recovering from her last beat up from them.

No one helped her, no one believed her, no one saved her. She decided to take her own life a few weeks after leaving the hospital. After they beat her up, for one last time, she went home and hung herself in the garage. Her mom found her and the note she had left behind.

After the whole school found out at the assembly, no one was ever the same. The people that bullied her got expelled from school and no one saw them ever again.

We lost a true angel that did not deserve any of that horrible treatment. She will be missed. Rest in peace, Angel.

sexta-feira, 12 de maio de 2023

6 Steps to Create a Cosy School Climate - Respeito pela diferença

 Escrita criativa

Respeito pela diferença

O objetivo com esta atividade é chamar a atenção para a importância dos valores morais nas nossas vidas e permitir que os jovens adotem e protejam os valores morais.



O projeto iniciava a história e cada elemento foi-a completando. Em aula, este foi um momento para aproveitar para desenvolver a escrita e refletir sobre a temática. Ficam, aqui, alguns textos.


Amigos, apenas aqueles que conhecemos e com quem vivemos

O meu nome é Alice e vou contar-vos como a minha vida ficou num caos com apenas uma fotografia.

            Num dia como outro qualquer, estava na escola a ter aulas, quando a minha melhor amiga me perguntou se eu queria ir a uma festa qualquer da cidade, para desanuviar um bocado. Eu aceitei.

Enquanto estávamos na festa, dois rapazes lindos vieram ter connosco e pediram-nos o nosso Instagram, para nos seguirmos mutuamente. Um dos rapazes começou a conversar comigo, e a conversa até era agradável, agradável até demais.

Fiquei tão iludida e deslumbrada com aquele rapaz que se pode dizer que foi amor à primeira vista. Comecei a falar com ele, todos os dias, durante uma semana, pensei que ele também estaria interessado em mim, até porque… ele pediu-me uma foto muito íntima.

Inicialmente, recusei, mas ele insistiu e acabou por conseguiu o que queria, pois de alguma forma lá me conseguiu convencer.

No dia seguinte, pela manhã, a minha foto estava espalhada pelas redes sociais! Fiquei a tremer, em choque e tão nervosa que fui a correr para a casa de banho para vomitar e chorar. Não fui à escola nesse dia, com vergonha…. Tentei tirar satisfações com o rapaz, mas ele já me tinha bloqueado.

Felizmente, a minha mãe acreditou na minha mentira de eu estar doente para eu faltar às aulas e fiquei agradecida por a minha mãe não ter redes sociais, assim não via a desavergonhada da filha que tinha.

Infelizmente, acabei por ter de lhe contar, pois um homem que eu não conhecia de lado nenhum bateu-me à porta a perguntar se eu fazia serviços, já que a minha foto estava a ser espalhada. Fechei-lhe a porta na cara e chorei e entrei em pânico, pois como eu não saía de casa desde que aquilo acontecera, não compreendia como é que aquele homem que nem da vizinhança era, sabia onde eu morava!

Quando contei à minha mãe, ela abraçou-me e decidimos ir à polícia para apresentar queixa. A polícia tentou apagar, de alguma forma, a existência da minha foto e o rapaz foi levado a tribunal e teve uma pena de prisão de um ano.

Voltei à escola, os olhares estavam em mim e os comentários também, o que não me estava a fazer nada bem psicologicamente, e acabei por ser acompanhada por um psicólogo.

Agora que se passaram meses, as coisas começaram a melhorar, apesar da minha confiança nas pessoas estar ainda um pouco abalada.

Ao partilhar a minha história, espero que tenham aprendido que devem ter cuidado ao partilhar a informação que for com alguém pela internet, devem respeitar os outros e não devem partilhar fotos ou informações de outra pessoa sem o consentimento delas, até porque isso é crime. O que me aconteceu a mim, pode acontecer a vocês e a todos os outros. Tenham cuidado.

Just the ones we live with and know as friends

            My name is Alice, and I'm going to tell you how one snapshot completely changed the course of my life.

             My best friend approached me as I was attending class at school on a routine day and asked if I would want to go to a party in the city to unwind. I agreed.

             Two charming boys approached us during the party and requested our Instagram so they could follow each other around. One of the guys started on a pleasant, perhaps even too pleasant, conversation with me.

I was so overwhelmed and enchanted by that boy that you could say it was love at first sight. I started talking to him, every day, for a week, and I thought that he would also be interested in me, because... he asked me for a very intimate photo.

             At first, I declined, but he persisted and eventually, he got what he wanted, because he somehow managed to convince me there.

              The next day, in the morning, my photo was all over social media! I was trembling, in shock and so nervous that I ran to the bathroom to vomit and cry. I didn't go to school that day, out of shame....

The boy had already blocked me when I tried to talk to him.

             Thankfully, my mother believed my excuse that I was sick and was going to miss school. I was relieved that she didn't have access to social media so she wouldn't know what a shameless daughter she had.

Unfortunately, I had to tell her since an outsider who had come to my door and asked if I offered "services" because my photograph was being shared came by to enquire. I closed the door in his face, cried, and panicked because I couldn't comprehend how the man, who wasn't even from the neighborhood and hadn't left the house since the incident happened, knew where I lived.

My mother gave me a big embrace when I up-to-date her, and we decided to report the incident to the police. The boy was brought to court and given a one-year prison sentence; the Police took some moves to hide the fact that my photo ever existed.

When I went back to school, everyone was staring at me and making comments. This was damaging my psychological well-being, and I eventually met with a psychologist.

After a few months, things have started to improve, though my confidence in people is still somewhat shattered.