quarta-feira, 20 de março de 2019

Visita de estudo a Amesterdão


Introdução
No âmbito do projeto que desenvolvido na disciplina de História, juntamente com a biblioteca escolar, sobre os direitos humanos, abordámos, inevitavelmente, o Holocausto. Na sequência desse estudo, fomos a Amesterdão, com o intuito de conhecer não só a cidade como também os museus que fazem parte da herança desta cidade e que constituem um elemento muito importante nesta visita.

7 de março de 2019
No dia 7 de março, pelas 11:45h, fomos visitar a casa de Anne Frank com o objetivo de conhecer melhor a sua história e entender a sua mensagem. Aí, fomos recebidos por Diána Serhal, Casa de Anne Frank, que nos recebeu com enorme simpatia e nos levou ao jardim interior, de onde se via a Casa de Anne e a pequena janela do sótão. No jardim, pudemos tirar fotografias, mas no interior não era permitido. Seguimos, depois, o percurso pelas diversas divisões da casa onde nos foram explicados detalhadamente os acontecimentos ocorridos, através de um áudio guia que nos foi fornecido à entrada. A par deste trajeto eram citados alguns parágrafos do Diário de Anne Frank, que nos levaram a uma viagem no tempo e nos puseram na pele de Anne.
O anexo, que serviu de esconderijo, assume principal importância tanto na vida de Anne e sua família como também no próprio museu. Lá, foi escrito o famoso diário durante a 2.ª Guerra Mundial, que se encontra, originalmente, exposto naquela casa. Os cadernos em exposição tratavam de temas como a perseguição aos judeus durante toda a guerra, o fascismo, o racismo e o antissemitismo. As paredes possuíam, inclusive, várias gravuras que foram restauradas e que estavam protegidas com vidro.  A verdade é que, após a descoberta da família, pelos nazis, restou muito pouco, uma vez que eles tinham destruído tudo.
Num primeiro momento, as nossas expectativas baseavam-se, de certo modo, em elementos e objetos que transmitissem a efetiva presença de Anne na casa, porém, percebemos que o intuito daquele espaço era transparecer o vazio que Otto, pai de Anne, sentia pelo facto de lhe terem tirado tudo.
Em suma, esta visita contribuiu para a sensibilização de um acontecimento que teve efeitos catastróficos e, nesse sentido, a mensagem essencial consiste em não repetir os mesmos erros do passado.

8 de março de 2019
Dia 8, de manhã, fomos visitar a Sinagoga Portuguesa. A ajuda do áudio-guia foi preciosa, já que explicava, pormenorizadamente, o espaço e os seus objetos.
Visitámos, também, o Museu Judaico que apresentava diversas pinturas e textos referentes à religião.
Seguimos para o Museu do Holocausto que, estando em construção, não tinha áudio-guias. No entanto, este museu foi bastante interessante e educativo dado que apresentava diversas histórias de crianças e jovens que sofreram a pressão nazi.
Ao final da tarde, fomos conhecer o Memorial do Holocausto que tinha, na parede principal, o nome de todos os judeus vítimas desta guerra.
Em suma, este dia dedicado ao tema do Holocausto relacionou-se diretamente com o trabalho desenvolvido em História e, por isso, enriqueceu os nossos conhecimentos.

Dia 9 de Março de 2019
Dia 9 de março, de manhã, visitámos o museu Van Gogh. Esta visita fez-se livremente, o que possibilitou a análise interpretativa de cada aluno perante as obras mais emblemáticas do pintor.
Seguimos num passeio pela cidade e tivemos a oportunidade de visitar a Igreja de S. Nicolau, o padroeiro das nossas festas Nicolinas.
À hora de almoço, dirigimo-nos para a Biblioteca Central de Amesterdão, que é constituída por diversos pisos, nomeadamente um piso de restauração, onde almoçámos. O sétimo piso deste edifício tem uma deliciosa vista panorâmica sobre a cidade holandesa.
Durante a tarde, fomos conhecer o Rijksmuseum, que possui obras e peças de arte representativas do país. Devido à sua grande dimensão não nos foi possível conhecê-lo totalmente, porém, revelou-se um museu imponente.

Após o Rijksmuseum, ficámos livres para passear pelas diferentes áreas da cidade e ficámos ainda a conhecer o Mercados das Flores.
Assim, este dia foi totalmente distinto dos anteriores e dedicado, em exclusivo, à arte.

Conclusão
Como é possível verificar, esta visita foi repleta de novas aprendizagens e essencialmente promoveu o convívio entre alunos e mesmo entre professores e alunos. A verdade é que Amesterdão é uma cidade muito diferente, com estilos de vida totalmente distintos daqueles a que estamos habituados. É uma cidade que surpreende a cada recanto e que nos presenteia com paisagens incríveis.
Para concluir, queremos dizer que, quando tiverem uma oportunidade desta aproveitem-na! Garantidamente, vai ser uma experiência única e enriquecedora.
Bruna Salgado; Teresa Cunha; Inês Ramos; Maria Silva




                                             

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