domingo, 19 de maio de 2019

Direitos Humanos

 Trabalhos desenvolvidos na disciplina de Filosofia, Luísa Marques, em parceria com a professora bibliotecária, Manuela Paredes, no âmbito da sensibilização lançada pela OIKOS: “Escolas Unidas contra o Tráfico de Seres Humanos e Exploração Laboral”.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Direitos Humanos: Genocídio no Camboja


Direitos Humanos: povo Rohingya


Direitos Humanos: Genocídio no Camboja


Direitos Humanos: o Genocídio na Arménia


Direitos Humanos: Genocídio no Ruanda


As perseguições na Idade Moderna

Direitos Humanos em questão


As Línguas e Humanidades e uma abordagem interdisciplinar


No dia 8 de maio decorreu, no auditório da Escola Secundária Francisco de Holanda, a apresentação de vários trabalhos realizados durante todo o ano letivo de 2018/2019, no âmbito de um projeto de articulação entre a Biblioteca e algumas disciplinas leccionadas no curso de Línguas e Humanidades, mais concretamente, Filosofia, História A, Geografia C e Psicologia B. Envolveu as turmas de 11º ano LH1 e LH5 e as turmas de 12º ano LH1 e LH2. Contou com a coordenação das professoras, Manuela Paredes, Conceição Guerra, Eva Soares e Luísa Marques. Este projeto teve como tema geral “Os Direitos Humanos” e como subtema, “As Perseguições a Minorias Étnicas e Religiosas”. O objetivo foi abraçar o mesmo tema e analisá-lo sob o ponto de vista específico de cada disciplina envolvida, a fim de lhe conferir uma unidade catalisadora de compreensão do fenómeno analisado pelos alunos. As várias turmas foram desfiando os seus trabalhos numa linha cronológica tendo os alunos iniciado as apresentações pela abordagem histórica, começando pelo aparecimento da primeira Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão em 1789, associado à revolução Francesa, e em 1948, pela proclamação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, que foi resultado direto do conhecimento das atrocidades cometidas durante a 2ª Guerra Mundial. Por esta razão, os grupos de trabalho debruçaram-se essencialmente sobre a problemática da segunda guerra mundial e o genocídio praticado sobre as minorias étnicas. Os grupos instaram a plateia a refletir sobre a necessidade de salvaguardar direitos considerados fundamentais para a vida do ser humano como os direitos individuais e coletivos, sem discriminação de raça, género ou nacionalidade. Sublinharam o facto de a declaração não ser sobrescrita por todos os países da Organização das Nações Unidas, o que leva a que, todos os anos, seja apresentada uma lista de denúncias e violações cometidas tanto por países subscritores como não-subscritores. Neste sentido foi analisada, numa abordagem geográfica, a violação dos Direitos Humanos e o Genocídio da Arménia, aportando características diferenciadoras ao trabalho inicial. A análise partilhada da obra “O rapaz do caixote de madeira” de Leon Leyson, com imagens do campo de concentração, permitiu uma reflexão sentida, assim como, a análise psicológica de personalidades como  Oskar Schindler e Aristides de Sousa Mendes, envolvidos na segunda Guerra mundial e na luta pela defesa das minorias étnicas, permitiram perceber como se relacionam mente, pensamento e identidade numa lógica deconstrução” do mundo e identidade humana”.  A sessão foi encerrada apoteoticamente com a apresentação dos vídeos da visita de estudo a Amesterdão.

Da sessão ficou no ar o apelo dos jovens palestrantes à partilha de saberes.
É de facto urgente capacitar os jovens, enquanto estudantes, a uma verdadeira atitude reflexiva e consciente acerca do seu tempo presente, que mescla numa linha temporal, passado e futuro. Os direitos humanos continuam a ser um problema no mundo e é por isso urgente que seja promovida a participação ativa de toda a comunidade escolar, através de grupos de sensibilização, como o que realizou a palestra, para que sejam integrados os valores e princípios dos direitos humanos em todas as áreas da vida da escola. Uma escola que promova a igualdade, a não descriminação, a dignidade e o respeito. Uma escola que providencie um ambiente de aprendizagem em que todos os direitos humanos são respeitados, protegidos e promovidos. Uma escola que abrace a inclusão, que proteja todos os membros da comunidade educativa, fazendo da proteção e segurança uma responsabilidade partilhada. Uma escola que trabalhe para capacitar todos os alunos a alcançar todo o seu potencial através da educação, em particular aqueles alunos que são marginalizados devido ao seu género, estatuto ou diferença. Uma escola que capacite os alunos para se tornarem membros ativos da comunidade global, partilhando conhecimento, compreensão e aprendizagem com os outros e atuando para criar um mundo em que os direitos humanos são respeitados, protegidos e promovidos.
Esta é a nossa escola, uma escola de afetos, de partilha de aprendizagens, promotora dos direitos humanos, ensinados, aprendidos, respeitados e assim, nesta lógica, protegidos. 
Tal como foi referido na palestra: “Eu acredito nesta escola. E tu? Queres acreditar comigo? Façamos da minha escola a nossa escola onde os Direitos Humanos são uma verdade!”
                                                                                      Luísa Marques